terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PARA RIR...

Num supermercado, dois homens se esbarram com seus carrinhos:

- Desculpe-me, eu estava meio distraído. Me perdi da minha mulher e não sei onde encontrá-la.

- Mas que coincidência, eu também estou procurando a minha mulher. A propósito, como é a sua?

- Ela é loira, tem um corpo de violão, cabelos até a cintura, com peitos duros empinados para a frente e está usando um vestido preto,meio transparente, com um decote grande na frente e sem sutiã. E a sua?

- A minha que se vire; vamos procurar a sua!

sábado, 18 de dezembro de 2010

UM DIÁLOGO


Às vezes nos pegamos a pensar sobre determinadas coisas da vida e, meio que sem saber os reais motivos, ficamos surpresos...

Tenho um garotinho, meu amigão, meu filho. Ele tem cinco anos apenas, chama-se Heidegger e é muito perspicaz.

O cara já freqüenta a escola. Terminou o Nível IV do Ensino Infantil. Lá na escola ele tem seus companheiros, colegas, amigos... E nessa turma existem também determinados animais com os quais dialoga diariamente e, vez por outra, os alimenta. Sou eu quem o leva a escola e todos os dias visitamos o “mini-zoo”, um pequeno espaço habitado por 05 galinhas, 04 pombos, 02 periquitos e dois periquitos australianos... É uma tarefa, uma responsabilidade.

Esses pequenos animais não só fazem parte da rotina do Heidegger; eles também fazem parte do mundo dele... Existe uma interação fantástica entre esses seres, entre essas naturezas tão próximas e tão distintas.

Desde o simples “bom dia” até as novidades e expectativas vivenciadas por ele, se percebe que essas são realidades partilhadas por ele antes do início da aula. E eu também adentro neste mundo da imaginação e da fantasia da criança. O pequeno consegue projetar idéias sobre a compreensão do mundo daqueles animais que me fazem viajar numa realidade nova e mística.

No fim do ano letivo deste ano ficou nele a certeza de que encontrará seus colegas no ano seguinte. No entanto, pairou nele uma dúvida quanto ao reencontro com aqueles animais. E, por essa razão, presenciei uma despedida e um sentimento de saudades que brotara naquela criança quando estava a se despedir dos seus amiguinhos de natureza não-racional.

Assim compreendi que um mundo criado no interior de uma determinada pessoa, por mais ingênua que seja, é algo tão complexo que a razão humana ainda não está próxima de desvendar tamanhos mistérios.

O que o atrai naqueles animaizinhos? Como consegue tamanha empatia com quem não dialoga com a mesma linguagem? Que importância representa para aquela criança o fato de anunciar sua chegada a escola e partilhar determinadas situações com aquelas criaturas?

Heidegger já encontra-se em férias... Nas suas andanças pela cidade, já se deparou com alguns de seus amigos de turma. Relembra a escola, brinca bastante com seus parceiros... Mas, em forma de murmúrios não esquece de me perguntar: - Papatinho, (é assim que ele me chama) quem está cuidando dos animais do mini-zoo?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

POLÍTICA E RELIGIÃO

No jantar de despedida, depois de 25 anos de trabalho à frente da paróquia, o padre discursa:
- A primeira impressão que tive desta paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com as esposas dos amigos. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé.

Atrasado, chegou então o Presidente da Câmara para prestar uma homenagem ao Padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso:

- Nunca vou esquecer o dia em que o Padre chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar.Seguiu-se um silêncio assustador.

MORAL DA HISTÓRIA: Nunca chegue atrasado e quando isso acontecer FIQUE CALADO...